A Unidade de Gestão de Promoção da Saúde (UGPS) alerta sobre a necessidade de a população buscar pela vacina contra a Febre Amarela. Com a confirmação de um caso em humano na última semana, Jundiaí foi incluída entre as regiões com circulação do vírus e com aumento do risco de infecção, principalmente em áreas rurais e de mata.
A doença é causada por vírus transmitidos por mosquitos. Nas áreas urbanas, a transmissão ocorre pela picada do mosquito Aedes aegypti infectado. No ciclo silvestre, envolve os mosquitos Haemagogus e Sabethes, comuns em áreas de mata. Não há transmissão direta de pessoa a pessoa. Os macacos, assim como os humanos, são vítimas do vírus.
A Diretora do Departamento de Vigilância em Saúde, Flávia Pagliarde Cerezer, ressalta que, para a contenção da doença, além da vacinação, ações de orientação foram reforçadas na cidade, em especial nas áreas com maior risco. “A doença é grave e pode evoluir para óbito. Estamos atuando para evitar novos casos, mas a única prevenção é a vacina. Quem ainda não recebeu o imunizante deve buscar os serviços de saúde quanto antes. Caso tenham dúvidas, as equipes farão a verificação das carteirinhas”, alerta.
Em todas as Unidades Básicas de Saúde (UBSs) e Clínicas da Família, a dose está disponível de segunda a sexta-feira. A aplicação ocorre no horário de atendimento das salas de vacinação de cada equipamento. CONFIRA OS ENDEREÇOS.
O esquema vacinal é dose única para a população a partir de cinco anos. Para as crianças de 9 meses a 4 anos, são duas doses, sendo a primeira aos 9 meses e a segunda aos 4 anos (conforme recomendação do Ministério da Saúde desde 2020). Devido ao cenário epidemiológico atual, pessoas que residem ou circulam em áreas rurais ou de mata estão sendo vacinadas a partir de seis meses de idade. A vacina garante a proteção após 10 dias da aplicação.
Sintomas
Entre os sintomas iniciais da febre amarela estão: febre, dor de cabeça intensa, calafrios, dores no corpo e fraqueza. Em casos graves os sintomas podem incluir: hemorragia, pele e olhos amarelados (icterícia), choque e insuficiência de órgãos. No caso de qualquer um dos sintomas da doença, deve-se procurar imediatamente uma unidade de saúde para avaliação médica adequada e informar a visita à área de mata.
Assessoria de Imprensa
Fotos: Fotógrafos PMJ
