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BACIADA: GRIFE VIROU CAFONICE

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Ao entrar em espaço das rodoviárias, algumas lojas ostentam, em varais, camisetas, bonés e bolsas por R$10 ou R$ 20, R$ 30 reais. São acessórios cravados com as marcas Gucci, Valentino, Vuitton, Prada, que gritam aos olhos. A popularização das grifes é tão grande que se tornou a coisa mais cafona do mundo desfilar com qualquer referência icônica de moda. Uma bolsa legítima da Chanel pode custa R$ 50 mil, e a cópia é vendida por R$ 100. Claro que a imitação é evidente, inclusive nas camisetas daquele famoso jacaré e também dos cavalinhos. Hoje se tornou verdadeiramente chic a discrição e não usar nada que identifique, por exemplo os óculos ou bolsas de Michel Kor. Não importa. Verdadeiro ou fake, a mulher ou homem grifado, é uma tendência “bregôncia”. Quer ser chic de verdade, evite qualquer alusão às marcas. Na Grécia antiga viver luxuosamente teria o sentido de satisfazer os prazeres da ganância e colocar valor onde não há necessidade. Para eles, o homem sábio deveria se contentar em vestir apenas o que é funcional”, explica o professor Christopher Berry, da Universidade de Glasgow e autor do livro The idea of luxury, a ideia do luxo.

No momento o que está em alta são acessórios sem nome. Roupas sem logotipo e camisas de alfaiataria. Camisetas básicas de malha são bem vindas. Roupas com recortes, babados e frufrus também não combinam mais com os tempos atuais. Está dada a dica, recicle, antene-se! Fuja da ostentação.

É possível afirmar que o luxo, na era do exibicionismo nas redes sociais, é uma forma de promoção pessoal e tentar ascender a determinada classe. Os canais nos aproximaram do cotidiano de celebridades e milionários de modos que podemos saber as marcas que eles vestem, restaurantes que frequentam e as viagens que fazem. Essa super exposição cria objetos de desejos, e assim quando não se pode ter um over coat Prada, compra-se uma camiseta onde a marca apareça gigante no peito, fazendo com que a pessoa que veste ostente aquilo que não é. Porém, no efeito inverso, afasta os mais tradicionais que viam no luxo um sinônimo de diferenciação e acabam abandonando a grife. Quando uma marca deste segmento passa a se focar nos mercados de massa, deixam de ser vistas como algo exclusivo.

Fernando Lorenzetti

Fernando Lorenzetti

Fenando Lorenzetti é Jornalista, profissional de mídia, colaborador dos mais importantes veículos de Imprensa do país. Fez sucesso com seu programa na Rede Bandeirantes de TV. Mantém contato diário, como informante, colaborador dos mais prestigiados articulistas e editores do país. Atua em redes sociais e desponta no mercado editorial, de revistas, com circulação no segmento de condomínios. Por 10 anos assinou uma página no jornal Diário do Povo, em Campinas, e página dupla central na revista Metrópole do Correio Popular. Atuou no Jornal da Cidade de Jundiaí e Jornal da região . Além de colaborador da Folha Sudeste, encarte da Folha e Veja Interior. Pilotou o programa de TV "Festa, com Fernando Lorenzetti. O jornalista também é corresponde de veículos internacionais.